domingo, outubro 26, 2014

Porque não

porque nao 2

Tem o talvez, o sim, o não e o porquê não. Tem o direto, o indireto, o tímido, o indeciso e o pulha. Temos todos os tipos de seres humanos no meio da selva em que vivemos, cada qual com a sua postura um tanto peculiar de abordar as coisas e de compreender o mundo.

O sujeito do talvez é aquele que ainda precisa se convencer ou ser convencido de alguma coisa, ele não sabe bem ao certo porque veio ao mundo e ainda se pergunta o seu papel no meio de tanta gente caminhando para a direita e para esquerda. Ele até ia preferir que todos caminhassem na mesma direção se pudesse ter uma opinião formada e realmente exata sobre o assunto.

O cara do não e o do sim já decidiram o que querem e não tem medo de dizer isso com certa simplicidade e todas as letras. Estes são os que menos dão trabalho, uma vez que por terem posições diretas e concretas, não deixam margens a nenhuma dúvida ou subentendimento, vão lá e “pá pum”!

Agora também temos os infelizes do porque não, os sujeitos que não sabem dizer se sim ou se não, eles apenas dizem porque não e vão. Esses tipinhos, permito-me chama-los assim, são aqueles que acham que a vida, por ser tão curta, lhes permite “experimentar” o que vier pela frente. Esses pequenos seres não se preocupam muito com consequências, com futuro, com sentimentos e outras coisas relacionadas. Eles estão para o que der e vier e se permitem uma série de situações pelo simples fato de acreditarem que no tal do porque não.

Eu sou meio ressabiado com esse tipo porque acho que esse lance de experimentação é amador, você tem é que ter uma posição e não fazer as coisas apenas porque é conveniente no momento. Quem com pouco se contenta acaba vivendo de migalhas feito pombo.

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