quinta-feira, novembro 28, 2013

Nuvens de algodão

nuvem de algodao

Pintou sujeira, o pau da bananeira despencou. O barranco era extenso por demais e tudo então se acabou. Nosso amor desceu a ribanceira, como um rio que não quer mais voltar. Deixamos de por lenha na fogueira e então vimos tudo se acabar.

Pintou sujeira, o que era alegria virou dor. A chuva caiu e alagou todo resto de flor que existia. Ninguém pode dizer que não sabia, ninguém pode dizer que não esperava, era nítido e certo o fim do dia, como as nuvens de algodão.

E foi-se o tempo em que a felicidade era certa, você agora está longe do presente e mais distante ainda do passado. Vida que segue, é assim que as coisas tem que ser, nem tanto para o bem e muito menos tanto para o mal. Temporal demora mais passa, dor de amor machuca, mas tem cura.

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