terça-feira, outubro 09, 2012

Negritude

negritude

Chibata, senzala, o canto de revolta ecoou e foi o negro quem gritou. É samba, é pagode, afoxé, é batuque e arrasta-pé. Capoeira de angola, figa de guiné.

Anos se passaram e a escravidão continuou, disfarçada como se não fosse nada, oprimindo o pobre do trabalhador. Na favela lata d’água, passa a foice no roçado, tem que tomar cuidado para não ir pro lado errado.

E aos quatro ventos cantam a libertação, cotas raciais, presença obrigatória, que se perde na memoria marcando nossa trajetória de forma inglória.

De pé em pé com muita fé, resistimos ao tempo e mesmo com todo sofrimento, estamos aí para o que der e vier.

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